Esplendor
No esplendor do céu
liquefaz-se a deusa do amor
por caminhos com farrapos
de algodão
É a tua serenidade
convalescente
na margem de soalhos
no calor do dia
São seios invasores
de um poder
na transparência do ser
por caminhos de rosas
Na brancura do tempo
sofrem as sílfides
no rastro de um namoro
demasiado real
Na graciosidade do teu seio
fulguram anémonas
num transpor azulado
pela frieza de um corpo.
Pedro Valdoy
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